domingo, 15 de dezembro de 2013

e-VoG (Vocabulários e Ontologias do Governo Eletrônico) Site do e-Gov pesquisado

O e-VoG (Vocabulários e Ontologias do Governo Eletrônico) é um conjunto de padrões, ferramentas e metodologias para possibilitar: o intercâmbio de informações com acordo semântico, de forma a viabilizar o pronto cruzamento de dados de diversas fontes; o uso de metodologias de modelagem conceitual como forma de elicitação do conhecimento tácito das áreas de negócio de governo; o uso de ontologias como ferramenta para explicitar conhecimentos de maneira formal e coerente; o alinhamento conceitual das diversas áreas do conhecimento do governo. http://vocab.e.gov.br/

As ontologias desenvolvidas no âmbito do e-VoG farão referência a conceitos externos definidos em ontologias que tenham ampla utilização nacional e internacional, de forma a aumentar o potencial para o cruzamento de dados.

O e-VoG tem por objetivo desenvolver a interoperabilidade semântica dentro da e-PING, englobando os trabalhos do Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico (VCGE) e do Padrão de Metadados do Governo Eletrônico - e-PMG.

Além da adoção de vocabulários e ontologias de referência na e-PING, também estão sendo desenvolvidos os seguintes produtos para o e-VoG:

-Capacitação em ontologias;

-Conjunto de vocabulários e ontologias de domínio;

-Manual de boas práticas e processo de engenharia de ontologias;

-Repositório persistente de ontologias;

-Política de URIs para Publicação de Dados no Governo.
https://www.governodigital.gov.br/transformacao/orientacoes/interoperabilidade/eping-padroes-de-interoperabilidade-de-governo-eletronico

O que é e-PMG?
O e-PMG foi desenvolvido com base no Padrão Dublin Core (DC) do Dublin Core
Metadata Initiative (DCMI) uma organização engajada no desenvolvimento de um
padrão de metadados interoperável. O núcleo do DC é um conjunto mínimo de
elementos para descrever recursos eletrônicos, composto por quinze elementos
principais com as respectivas definições que foram estabelecidas em consenso por um
grupo de profissionais interdisciplinar internacional de bibliotecas, arquivos, museus,
computação e outros campos do conhecimento.
De acordo com o DCMI o padrão busca as seguintes características para o Dublin Core:
simplicidade, semântica universal, escopo internacional e extensibilidade.
O conjunto de elementos do e-PMG consiste em 20 elementos: 15 elementos do DC e 5 elementos adicionais identificados como necessários para o contexto do governo eletrônico brasileiro.  https://www.governodigital.gov.br/transformacao/orientacoes/interoperabilidade/padrao-de-metadados-do-governo-eletronico-epmg

Vantagens e desvantagens
A adoção deste padrão trará benefícios para os órgãos do governo e para a sociedade.
Embora haja necessidade de considerável esforço e investimento inicial, os benefícios
são muitos, incluindo:
· permitir que as pessoas localizem os recursos disponíveis na Web sem o
conhecimento detalhado de como o governo está organizado;
· dispor de métodos eficientes de acesso às informações e serviços;
· facilitar o compartilhamento de informações e serviços entre órgãos
governamentais e entre governo e sociedade, o que resulta em maior eficiência do governo;
· apoiar o desenvolvimento de serviços com maior qualidade, com base em
semântica comum e padronização de formatos e esquemas de codificação dos dados; e
· eficiência nos processos de gestão da informação das organizações.
Versão

Vocabulário Controlado (VCGE)
Um vocabulário controlado traz muitos benefícios na descrição e localização das
informações e seu uso é muito importante na criação de metadados. O uso correto de
termos de vocabulários controlados para descrever recursos permitirá maior eficiência
na busca e recuperação de recursos.
No e-PMG a Lista de Assuntos do Governo (LAG) é o esquema para a criação do
subelemento assunto.categoria.
É fortemente recomendado que, se uma organização possuir um vocabulário controlado
da sua especialidade, ele deve ser utilizado no subelemento assunto.palavra-chave.
Pode também ser utilizado um vocabulário controlado que se aplique às necessidades de
uma comunidade, ou a utilização de um vocabulário controlado consagrado no mercado.

Com o advento da Lei de Acesso a Informação – LAI – um importante papel foi dado ao VCGE, classificar todas as demandas da sociedade pelo Sistemas de Informação ao Cidadão da Controladoria Geral da União. Esse uso é relevante não apenas por que atinge todos os órgãos do poder executivo que respondiam as demandas, mas também por que confirmou um dos aspectos relevantes do VCGE: interface com a sociedade.
A expectativa é que o VCGE seja usado para classificar qualquer conteúdo de informação (documentos, bases de dados, mídia eletrônica, documentos em papel, etc) que não seja classificado outra forma mais específica de indexação. O VCGE é feito para ser consultado pelo público geral e seu processo de indexação deve ser feito por pessoas que não são profissionais especializados (biblioteconomistas, arquivologistas, etc).   https://www.governodigital.gov.br/documentos-e-arquivos/vcge/VCGE_2_1_0.pdf

e-PMG – Padrão de Metadados do Governo Eletrônico (Versão 1 de Janeiro de 2010)
e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico
O Guia de Interoperabilidade do Governo apresenta orientações para o desenvolvimento de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação aderentes à arquitetura e-PING como forma de incentivar a interoperabilidade governamental entre os entes da Federação. Ele é organizado em dois volumes:
o Manual do Gestor de Interoperabilidade e a Cartilha Técnica de Interoperabilidade.
A última versão do Manual do Gestor de Interoperabilidade em PDF (12/09/2012).
A versão 2013 da Cartilha Técnica de Interoperabilidade em PDF (25/06/2013).


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