sábado, 7 de dezembro de 2013

Aplicações móveis com sotaque brasileiro :: Por Carmen Lucia Nery, especial para o Convergência Digital

A Qualcomm e a Vivo querem incentivar o ecossistema de desenvolvedores de aplicações de mobilidade no Brasil. As duas empresas apresentaram suas propostas no painel 'Aplicações Wireless do Futuro', durante a 12ª Rio Wireless que acontece no Rio de Janeiro. Tecnologias como realidade aumentada e pear to pear comunications estarão disponíveis para os desenvolvedores brasileiros por meio de um programa que a Qualcomm está trazendo para o país.

Com o programa, a empresa passa a oferecer para os desenvolvedores uma série de SDKs que são plataformas que facilitam o desenvolvimento de aplicações. Para realidade aumentada a Qualcomm oferece uma plataforma que permite ao desenvolvedor criar a aplicação em poucos dias.

O programa oferece suporte técnico e o SDK é gratuito e livre do pagamento de royalties, além de códigos de eventos para validação das aplicações. Para isso a empresa está montando um laboratório que deve ser instalado em São Paulo, o primeiro da empresa no mundo com este perfil.

“O centro é fruto de um acordo com o governo brasileiro assinado em abril. Teremos um time de brasileiros dando suporte em português aos desenvolvedores locais que poderão fazer testes das aplicações em diferentes devices e operadoras, que representam um dos custos mais altos do desenvolvimento”, diz Dario Dal Piaz, diretor de desenvolvimento de negócios da Qualcomm.

O programa também inclui consultoria nas melhores práticas de desenvolvimento de aplicações para evitar consumo excessivo de memória e bateria e de recursos das operadoras.”Será um laboratório de disseminação de conhecimento”, resume Dal Piaz.

Já a Vivo quer fomentar o desenvolvimento de aplicações de mobilidade para o mercado corporativo. Segundo Rodrigo Shimizu, diretor de marketing B2B da Telefonica/Vivo, a empresa conta com mais de 1 mil clientes corporativos que são atendidos pela organização global Telefonica Digital com sede em Londres e presença em 25 países. A divisão definiu seis verticais foco: machine-to-machine, saúde, segurança, publicidade online, clound e serviços financeiros.

“Hoje já são mais de 1 milhão de conexões maquina a maquina em diferentes aplicações e com o LTE vamos chegar ao conceito e cidades inteligentes. Na área de saúde temos aplicações como a Vivo Agendamento, para conexão dos clientes com as operadoras de saúde, uma aplicação que estamos desenvolvendo em conjunto com a Alemanha e a Inglaterra. Em cloud temos lojas de aplicativos no Vivo Cloud Plus. Queremos fomentar o desenvolvimento dessas e outras soluções com o ecossistema de desenvolvedores para a criação de um portfólio de soluções por meio de parcerias”, diz Simizu.
(22/05/2012)

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