segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

FACIN - Framework de Arquitetura Corporativa e Padrões de Interoperabilidade, Consulta Pública do FACIN por Ana Paula Pessoa Mello


O conceito de Governo Conectado deriva da abordagem de “Governo como um todo”, caracterizando a utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) como uma ferramenta estratégica facilitadora para a inovação dos serviços públicos e para o aumento da produtividade. A condição de um Governo Conectado permite que o governo se conecte em todas as suas funções, órgãos e jurisdições para prestar serviços eficazes e eficientes para os cidadãos e empresas.

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Para se alcançar esta evolução consistente do modelo de Governo Eletrônico e Governança Digital fazendo uso de seus benefícios junto aos cidadãos, empresas e demais partes interessadas, o governo deve desenvolver uma estratégia comum baseada em modelos de gestão e de tecnologia, os quais permitam a integração e a condição de um Governo Conectado.

Com o uso da Arquitetura Corporativa a organização pode identificar e avaliar as capacidades de negócio que dispõe e que necessita, viabilizando o a atingimento de seus propósitos e finalidades, definidos em uma estratégia e direcionados por sua governança. Esta arquitetura, ao fomentar o alinhamento intra e interorganizacional, também propiciará uma base para a evolução contínua de métodos, processos, informações e boas práticas, obtendo maior eficiência, elevação da transparência e melhor oferta de serviços públicos.

Tendo como premissa a definição do Banco Mundial que “governança é a capacidade dos governos de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções” e entendendo gestão como uma consequência (gerenciamento, administração), desde meados de 2014 o Segmento Áreas de Integração para o Governo Eletrônico, da Arquitetura ePING de Interoperabilidade desenvolve, com participação de representantes da sociedade (cidadãos, governos, organizações e empresas – iniciativas no sentido de propor um modelo de referência, que possa ser adotado em nível federal, estadual ou municipal.

É importante destacar também que, da construção deste modelo, que considerou a necessidade de promover uma melhoria constante na governança de dados, processos, tecnologia e organizações, participaram organizações nacionais e internacionais disciplinadoras dos diversos padrões relacionados ao Segmento Áreas de Integração para o Governo Eletrônico.

Assim, o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança (FACIN), resultado deste trabalho e tem por objetivo principal construir uma visão consistente dos modelos de representação das capacidades de cada organização governamental.

Por meio do estabelecimento da Arquitetura Corporativa e de padrões de interoperabilidade, o FACIN apoiará a Estratégia de Governança Digital Brasileira, ampliando a colaboração entre as organizações do Governo Federal e melhorando a eficiência dos serviços de governo eletrônico para a sociedade. Como padrão, incorporado à Arquitetura ePING de Interoperabilidade, o FACIN atuará como uma referência para os diversos órgãos da Administração Pública Federal (APF).
Como parte da estratégia definida para ampla participação na concepção e evolução do FACIN disponibilizamos este espaço, onde esperamos receber suas contribuições na revisão do documento como um todo e no detalhamento dos Modelos de Referência, que são insumo para definição de seus demais componentes.

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Agradecemos desde já a sua participação!
http://www.participa.br/facin-framework-de-arquitetura-corporativa-e-padroes-de-interoperabilidade
23 de Janeiro de 2016, 0:00

Um comentário:

ALMEIDA disse...

2.2.5
Centralização de meios no nível operacional
O nível operacional constitui o elo entre a estratégia e a tática, sua atribuição
consiste na formulação da “teoria da vitória”, ou seja, do plano de campanha que por meio de ações táticas deve atingir os objetivos estratégicos. Dessa forma, toda ação
tática deve ter um propósito dentro de um contexto estratégico, isso exige que todos
tenham a compreensão das razões e importância de suas ações para atingir o
estado final desejado(SCOTT, 2011).
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